22 de abr. de 2010

No sufoco, Palmeiras vai às quartas

O Palmeiras provocou um esforço de si mesmo, desnecessário, para conseguir a classificação ontem a noite para às oitavas de final da Copa do Brasil. O empate em 1 a 1 contra o Atlético-PR na Arena da Baixada garantiu o Verdão na próxima fase da competição, já que venceu a primeira partida por 1 a 0 no Palestra Itália.

No primeiro tempo a equipe de Antônio Carlos Zago foi superior nos 45 minutos de bola rolando. Sinceramente eu não sei se o time do Atlético que é muito ruim, ou se realmente o Palmeiras que conseguiu impor seu ritmo de jogo.

Os donos da casa não demonstraram em nenhum momento que eram eles quem precisava fazer o resultado. Do outro lado, o Palmeiras com tranqüilidade tocava a bola de um lado para o outro, com o domínio absoluto da partida. Robert se permitiu até perder um pênalti.

No segundo tempo o Verdão continuou melhor, sendo até displicente nos momentos de concluir ao gol. O excesso de confiança alvi verde teve conseqüências.

Após dois erros grotescos do árbitro, primeiro por não marcar falta, quando Bruno Mineiro cortou a bola com o braço e depois marcando uma penalidade inexistente do zagueiro Leo em cima de Tarta, o Furacão abriu o placar. Alan Bahia, com paradinha, fez 1 a 0.

Mesmo com um jogador a menos desde o começo da primeira etapa, o Atlético cresceu no jogo. A torcida se animou e empurrou o time. O cansaço, no entanto, falou mais alto. Os jogadores atleticanos estavam visivelmente esgotados. Levar para a disputa de pênaltis, já estava de bom tamanho.

Porém, o Palmeiras resolveu acordar antes disso. Márcio Araujo fez boa jogada pela direita tabelando com Éwerthon e cruzou. Lincon apareceu sozinho e só teve o trabalho de empurrar para o fundo da rede, foi o gol da classificação. Nas quartas, o Palmeiras enfrenta Santa Cruz ou Atlético-GO que jogam hoje.

Tricolor garante vaga na Libertadores

No Morumbi, o São Paulo garantiu a 1ª colocação do Grupo 2 ao vencer o Once Caldas por 1 a 0. O gol marcado por Fernandinho não poupou o técnico Ricardo Gomes das críticas da torcida, que chamaram o treinador de burro.

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